Há pessoas que nascem com a vocação de indignar-se ante a miséria e o sofrimento de seu povo e, o que é mais importante, passam da indignação aos atos.
Essas pessoas se vão, mas, de alguma forma, continuam presentes, com o seu legado, enraizadas na cultura do País.
Assim foi o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, que nos deixou há doze anos, no dia 9 de agosto de 1997, mas permanece vivo nas instituições que criou e nos movimentos nele inspirados.
Betinho via utopias e as transformava em realidade. Sua capacidade de olhar adiante e fazer valer a esperança contribuiu para muitos atos de ousadia ao longo da vida, atos que ainda hoje geram frutos na luta pela cidadania plena no País. Ele foi um desses visionários que nos permitem enxergar mais alto e mais longe.
Como legado, Herbert de Souza nos deixa não só suas obras, mas também a responsabilidade de transformar em realidade o seu mais caro sonho – fazer do Brasil um país justo.
domingo, 9 de agosto de 2009
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