terça-feira, 30 de outubro de 2007

Cheque especial


O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, defendeu que o consumidor fuja do cheque especial, por reconhecer que a taxa é muito alta.

Antes da divulgação da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa básica de juros Selic em 11,25%, na reunião realizada semana passada, os bancos ampliaram em 0,5 ponto percentual a taxa média de juros incidente no cheque especial em setembro, passando-a para 140% ao ano, segundo dados do Banco Central (BC).

O presidente do BC disse que não há dúvidas de que a taxa de juro no Brasil precisa cair. Mas para que ocorra essa queda, afirmou que há um processo continuo de aperfeiçoamento no âmbito do Conselho Monetário Nacional, no sentido de reduzir o spread bancário, que é a diferença entre taxa de captação e a paga pelos consumidores.

Ainda citou o Cadastro Positivo e a Conta-Salário como formas de aumentar a competitividade entre os bancos e permitir aos clientes fazer escolhas na hora de tomar empréstimos.

Sobre a criação do fundo soberano com recursos das reservas internacionais, Meirelles disse que os estudos estão começando agora e reafirmou que, se aprovado, o capital utilizado deixará de fazer parte das reservas. Adiantou, também, que existe uma decisão preliminar de que os recursos do fundo serão usados para papéis financeiros, mas não explicou o que seriam eles.

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