
Na quarta-feira, antes da segunda apresentação do relatório, uma outra audiência vai mostrar os resultados do trabalho do coronel Antônio Junqueira, um especialista em análise de caixa-preta, contratado pela CPI para examinar os dados do Airbus da TAM, que explodiu no dia 17 de julho matando 199 pessoas em São Paulo.
Nesta segunda-feira, a comissão ouve, a partir das 14h, familiares e amigos das vítimas dos acidentes da Gol e da TAM - os dois maiores da história da aviação brasileira.
Parentes de vítimas do Airbus da TAM divulgaram manifesto neste domingo. No texto, as famílias criticam a postura da TAM em relação à falta de informações sobre o acidente, que completa dois meses nesta segunda-feira "Está claro que a TAM procura minar nossas forças, ao mesmo tempo em que tenta preservar sua imagem junto à opinião pública", diz um dos trechos.
O manifesto ainda chama o governo de omisso e a companhia aérea de negligente, dizendo que a "ganância pelo lucro causou mais uma tragédia no Brasil". Em entrevista coletiva, três das quatro famílias de vítimas não identificadas disseram ter desistido de acompanhar os trabalhos do Instituto Médico Legal.
O Airbus A320 da TAM explodiu após derrapar na pista de Congonhas, em São Paulo, e bater em um prédio do lado de fora do aeroporto. O avião da Gol caiu no Mato Grosso em 29 de setembro de 2006, após colidir com um jato Legacy, que viajava fora da altitude permitida.
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