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De acordo com o especialista, não é possível fazer uma estimativa precisa da economia proporcionada pelo uso de programas livres, pois a compra de softwares quase sempre é feita em conjunto com outros produtos. Segundo ele, apenas o Ministério da Previdência Social estima em R$ 170 milhões a economia já conseguida com o uso de sistemas de domínio público.
Meffe observa que, apesar de o corte de gastos ser importante, o maior benefício da substituição de programas pagos por outros livres, é a independência em relação aos fornecedores.
Daqui para frente, antes de comprar produtos de informática, os gestores do Serviço Público Federal deverão investigar se não há programas livres que atendam a suas necessidades. Também será proibida a aquisição de blocos de serviço de um único comprador.
De acordo com o Diretor de Relações com o Governo, da empresa de informática Red Hat Brasil, Ricardo Bimbo, apenas mudar o processo de compras do Governo não adianta, pois é necessário alterar a concepção dos editais. Na opinião do especialista, há de se encontrar uma forma de permitir que o Governo invista em quem desenvolve programas livres. Ele se referiu ao Projeto de Lei (PL) 2269/99, que está tramitando na Câmara dos Deputados (CD), que obriga a administração pública a usar softwares com código livre ou aberto.
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