terça-feira, 29 de julho de 2008

A privatização e seus benefícios


Completa hoje dez anos a privatização do sistema Telebrás. E não há como negarmos que o acesso do consumidor ao telefone fixo e celular foi muito facilitado.

Em 1998, o serviço era incipiente, com 7,36 milhões de celulares em funcionamento do país, segundo dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). No mês passado, a quantidade de aparelhos alcançou 133,15 milhões, número 18 vezes maior do que há 10 anos.

Conseguir uma linha, atualmente, ficou muito mais fácil, embora as pessoas tenham optado mais pela telefonia móvel. Até julho de 1998, para comprar uma linha telefônica fixa era preciso esperar meses e pagar até US$ 5 mil - o valor poderia chegar a R$ 10 mil no mercado paralelo. A linha era considerada um bem de valor e deveria ser declarada no Imposto de Renda.

Hoje, as concessionárias são obrigadas a instalar telefone fixo em qualquer localidade com mais de 300 habitantes. Para isso, a Anatel estabelece prazo de 3 a 7 dias e a linha não é mais vendida - paga-se apenas uma taxa de instalação, que varia de R$ 13 a mais de R$ 100.

Leia mais sobre o assunto na Folha On line.

Um comentário:

Robério Soares disse...

É mas antes da privatização uma assinatura básica custava R$ 0,63, a Tim ainda hoje é a operadora de maior cobertura no estado, sucedeu a Teleceará-celular. A Teleceará era a maior arrecadadora de ICMS, tinha 2.200 funcionarios, hoje são 1.500 pais de família desempregados e sem aposentadoria, vítimas da reforma previdenciária de 1978 (FHC).