Em depoimento ontem à CPI da Crise Aérea, a diretora de Serviços Aéreos e Relações com Usuários da ANAC, Denise Abreu, declarou que o documento sobre procedimentos de segurança em pista molhada no aeroporto de Congonhas foi entregue à desembargadora Cecília Marcondes, do TRF de São Paulo, em fevereiro, por excesso de zelo do procurador da agência, Paulo Roberto Araújo.
A preocupação é que o texto ter sido preponderante para a desembargadora liberar o uso da pista principal de Congonhas. Para dirimir essa dúvida, Cecília Marcondes deverá ser ouvida pela comissão.
As explicações da diretora não foram convincentes. O documento integrou o recurso impetrado pela Anac para liberar o pouso e a decolagem em Congonhas com pista molhada.
Uma das linhas de investigação para a explosão do Airbus da TAM em julho é a dificuldade que o avião teria tido para frear devido ao estado da pista, que se encontrava "contaminada" - jargão técnico usado para dizer que a faixa de rolamento está molhada acima do permitido.
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
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