O depoimento do presidente da Federação de Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta), primeiro sargento Carlos Trifilio, chamou, ontem, a atenção na CPI da Crise Aérea. Segundo ele, os controladores estão sendo pressionados pelos dirigentes do setor a evitar o relato de incidentes.
Trifilio defendeu a desmilitarização do sistema e alegou que os controladores, com os seus movimentos, não estavam reivindicando melhores salários, mas condições de trabalho.
Não foi bem o que acompanhamos pela imprensa à época. Se as reinvidicações não ficaram claras para a opinião pública, os controladores precisam mostrar que estão mais preocupados com a situação no trabalho. Segundo Carlos Trifilio, a carga horária dos controladores deveria ser de 16 dias por mês, mas está em 22 dias. Ele também considerou temerário o fato de que a formação dos controladores é hoje de um ano, quando deveria ser de quatro. E reafirmou declarações anteriores de que existem controladores com problemas de gagueira ou surdez.
Frase de Trifilio: "Há controladores perseguidos, segregados, presos e discriminados. Eu sou um exemplo. Apesar de ser controlador há 20 anos, estou na base aérea de São Paulo cumprindo expediente militar, toda a carga do militarismo. Não me furto a isso, só que em um momento de crise, quando faltam controladores, eu estaria produzindo muito mais desenvolvendo a minha função." E os depoimentos continuam...
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
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