terça-feira, 26 de junho de 2007

Os gargalos, a segurança e o acesso à informação

Durante a reunião de hoje da CPI da Crise Aérea, o presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, declarou que, apesar da crise, o setor está em forte expansão e deverá crescer pelo menos 10% nos próximos três anos. A previsão, segundo ele, é que, em 15 anos, o número de usuários seja três vezes maior, desde que sejam superados gargalos na infra-estrutura e no controle do tráfego aéreo.

Entre esses gargalos, Bologna destacou a necessidade de aumento do número de controladores de vôo e de melhoria da infra-estrutura aeroportuária e do sistema de controle de vôo. O executivo sugeriu ainda a construção de uma linha ferroviária ligando Campinas (SP) a São Paulo para permitir um maior uso do aeroporto de Viracopos, em Campinas.

Sugeriu, ainda, a expansão do aeroporto de Guarulhos (novo terminal de passageiros, ampliação do pátio e setor de carga) e, "em um prazo de dez anos", a construção de um terceiro aeroporto na região metropolitana de São Paulo. O presidente da TAM reivindicou a liberação, nos aeroportos, de balcões que hoje estão bloqueados para a Varig e para a Transbrasil por ordem judicial.

Questionado pelo relator da CPI, deputado Marco Maia (PT-RS), sobre a segurança do espaço aéreo brasileiro, Bologna disse considerar o sistema tão seguro quanto os da Europa e dos Estados Unidos. Em relação aos índices de acidentes aéreos, o presidente da TAM disse que o Brasil estaria "até melhor que outros países desenvolvidos".

Concordo com o presidente da TAM quando ele fala que uma maior transparência no fornecimento de informações aos usuários é imprescindível para minimizar os efeitos da crise. Com tanta tecnologia nos aeroportos, é realmente inconcebível que as pessoas ainda não tenham acesso à informação.

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